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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Flamengo campeão brasileiro de 2009

          O Flamengo é o campeão brasileiro de 2009. Com todos os méritos e deméritos.  Isso mesmo, mérito porque soube acelerar na hora certa. Mérito porque tem a maior torcida do Brasil e o Maracanã pintado de preto e vermelho fez diferença. Mérito porque o presidente da CBF é flamenguista de carteirinha. Opa, acho que já entrei nos deméritos! Na verdade quando falo em demérito não me refiro ao time carioca, faço alusão ao próprio campeonato.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Índios equantorianos - Parte 3

Esta é a terceira e última parte dos vídeos sobre o grupo de músicos índios, do Equador, que estão se apresentando em Floripa. Se você não foi, dê uma passada no Centro da Cidade e aprecie a música indígena do Equador. Eles são receptivos e você pode conhecer um pouco da cultura deles.

Índios equatorianos - Parte 2

Dividi a filmagem em três partes para facilitar na hora de baixar.

Índios equatorianos dão show na Praça da Figueira

Ontei postei umas fotos dos índios equatorianos que estavam fazendo show no Centro de Florianópolis.
Agora você pode conferir o vídeo que postei no Youtube.
Eu não gosto de editar nem fotografia, quanto mais vídeo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Músicos do Equador se apresentam no Centro de Florianópolis




O grupo equatoriano Raça está se apresentando diariamente na Praça XV, a conhecida Praça da Figueira, no Centro da capital. O grupo é formado por 12 componentes, mas apenas três vieram ao Brasil. Eles são índios e passam o ano viajando pelo mundo. Em cada cidade que chegam se apresentam nas praças. O público contribui enquanto eles tocam, cantam e dançam.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Denúncias de preconceito em Florianópolis


          Colhi o depoimento de quatro pessoas sobre o preconceito.  Elas são de  estados diferentes e contam suas experiências a respeito. Jonathan, paraense; Cristini, catarinense; Carlos, pernambucano; e Alves, natalense.  Será que o preconceito é real? Ou fruto de delírios provocados pela inanição!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jorge Bornhausen e a vaca – Desdobramentos

Todo gaúcho é gay?

           Todo gaúcho é gay? Todo índio é sujo? Todo sem-terra é baderneiro? Todo estudante de Comunicação Social é maconheiro? Todo catarinense é preconceituoso? Todo brasiliense é corrupto? Todo carioca é malandro? Todo baiano é preguiçoso? Todo político é ladrão? Todo cabeleireiro é bicha? Todo paulista é antipático? Todo nordestino é preguiçoso? Todo...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nacirema

E aí, beleza?


Sexta é dia de poesia, então, senta que lá vai ela.

Só uma dica: você pode começar de trás pra frente, se quiser.





Nacirema

Somos todos Nacirema, pai, filho, mãe e irmão
Somos todos muito estranhos, uma raça, uma cor, uma nação
Somos todos fotocópias num colorido fugaz
Somos todos em branco e preto, um filme anoso demais.

Nosso corpo é nosso tudo
Nosso externo o conteúdo
Nossa face é nosso ouro
Nossa aparência um tesouro.

Ao acordar nos ajoelhamos diante de um altar
E oferecemos presentes ao deus que dentro de nós há
Acreditamos piamente que a casca é a essência do ovo
E que na beleza consiste a grandeza de um povo.

Acho que, talvez, por isso repudiamos o ET
Pintamo-lo num ser quasímodo que até dá receio ver
Em nossa aldeia narcisa o esquisito está banido
E vivemos como se fosse-mos o único burgo escolhido.

Um olho mais perspicaz verá por entre as brumas da estética
Que o robô vale muito na cultura cibernética
Um quadril e dois seios grandes fazem a mulher ideal
Mas isso, digo de certo, é uma verdade cultural.

Alteridade, etnia e endoculturação
Comportamento desviante, interetnicidade e lógica de uma nação
Determinismo biológico, relativismo cultural e outros mais
São conceitos antropológicos que precisamos aprender e não esquecer mais.

PS: Nacirema é American, ao contrário.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fluminense Gunha e está na final da Sul-Americana

E aí, beleza?

          Apoteótico, fantástico, incrível, inimaginável, blasonador. Pense em mais duzentos sinônimos para maravilhoso. Todos esses elogios não serão capazes de definir, nem de longe, o que foi a partida entre Fluminense e Cerro Porteño, ontem , no Maracanã. O jogo valia vaga para a final da competição. O tricolor do Brasil jogava pelo empate. Repare que eu disse "o tricolor do Brasil". Claro, como dizia o sábio, tricolor é o Fluminense, o resto é time de três cores. Pois então, um mísero e desprezível empate colocaria o time das Laranjeiras na disputa do campeonato mais importante do ano. Isso mesmo, que se dane o brasileirão; importante mesmo é a Sul-Americana.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BR-282; estão pisando em nosso dinheiro




E aí, beleza?









          No dia 13 de julho deste ano, há exatos quatro meses, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT), divulgou em seu site o término das obras na BR-282 - trecho de 109 km entre Florianópolis e Alfredo Wagner. De acordo com o órgão foram gastos R$ 46,5 milhões. A rodovia foi castigada pelas chuvas que cairam em Santa Catarina entre os meses de setembro e dezembro de 2008, tendo a malha bastante danificada, principalmente por quedas de barreiras, e por isso teve alguns trechos que precisaram ser reconstruidos.

Mosimann e o mau humor

E aí, beleza?

          Tem coisa pior que o mau humor? Não, não é? A pessoa mal humorada parece que está sempre respirando o ar da pocilga. Isso mesmo, fica sempre com a postura de um inquisidor prestes a botar alguém na fogueira. E qual o vivente que não conhece um sujeito desses? Eu não me refiro a uma pessoa que tem alterações de humor, essas inquietações são próprias do ser humano. Uns se irritam mais facilmente que os outros. Porém o mal humorado...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O desejo, o deserto

E aí, beleza? Hoje é sexta-feira e um pouco de poesia pode iluminar nosso finde.

O desejo, o deserto

O desejo tem desertos que o próprio deserto não deseja
O desejo tem desejos que o próprio desejo não deseja
O deserto tem desejos que o próprio desejo não deserta
O deserto tem desertos que o próprio deserto não deseja

O desejo é um deserto desejado por inteiro
Uma confluência de dunas a se espraiar na alma etérea
Consumindo o mortal em chamas, sugando as suas artérias
Buscando o inacessível, amando o traiçoeiro

O desejo busca algo e o acompanha de perto
Nos desterritorializa em busca de sua concupiscência
Esvazia-nos de súbito, nos prestigia em demência
Fica sublime, faceiro, quando percebe o deserto

O desejo se completa em sua essência nativa
quando encontra as quentes terras do deserto interior
É um exílio pra alma e ao mesmo tempo um fulgor
É o mais carnal traço humano a realçar na areia viva

O desejo é um lugar além de todas as glórias
É um agente de ruptura reescrevendo o roteiro
É um rasgar de consciência, um sacrificar o cordeiro
É um somatório de buscas descartando as mais simplórias

O desejo desnorteia o planejado pensamento
Desmistifica o ordeiro, desarticula o contumaz
Desnorteia a ordem imposta, é um quebra rito voraz
Nos conduz aonde o olhar nunca teve conhecimento

O desejo é um deserto a ser desertificado
O deserto é um desejo que está sendo desejado
O desejo, deserdado é um ser desertificado
O desejo é um deserto, um deserto desejado

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jorge Bornhausen e a vaca

E aí, beleza?
 
Outro dia um nobre senhor me indagou:
- Conheces o Jorge Bornhausen?
Ignorei.

Depois perguntei para um amigo meu, que estava ao lado:
- Você tem algum animal?
- Tenho; uma vaca. Respondeu.
- Pois então, prefiro conhecer a ruminante do que ter amizade com o Jorge.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Faltou luz! E a zona?

          Faltou luz em treze estados da federaçao. Como é que fica a zona? Pergunta o Sheid. A novela das oito, que agora é às nove, não tinha terminado. Isso não pode acontecer, não na hora da novela. Como é que a mãe de família, e o pai também, vão dormir? Serão obrigados a orar, rezar, pedindo a Deus, ou a outro santo de plantão que não permita que esse sacrilégio se repita. Ora essa, doze estados sem energia, milhões de viventes às escuras, televisões desligadas, só resta deitar e dormir. Como dormir sem assistir o final do capítulo. Capitulei. Antes quero explicar que iniciei o parágrafo contabilizando treze estados nas treva e termino registrando doze. É a velocidade da informação; e da contra-informação.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Morro do Mocotó, falta lazer, sobra pó



          Trinta e oito minutos jogados no segundo tempo de partida. O placar do estádio Orlando Scarpelli aponta: Figueirense dois, Marcílio Dias um. De repente o lateral esquerdo do Marinheiro – apelido carinhoso do Marcilio Dias - arranca em diagonal pela entrada da área do Figueira e solta uma patada certeira. É o gol de empate. O nome do lateral: Eli Lopes. Quando foi esse jogo? Em 1977 e foi válido pelo campeonato catarinense. Agora, adiantemos o relógio do tempo. São 14h do dia quatro de novembro de 2009. Estou no Morro do Mocotó, mais precisamente no lugar chamado de Boca do Vento, na região central de Florianópolis. É onde mora o ex-jogador de futebol. Eli está com 60 anos. O que faz? Entre outras coisas é presidente do conselho comunitário do Morro do Mocotó.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Solte a voz

E aí, beleza?

"Solto a voz nas estradas". Lembra dessa música? Travessia, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Pois então, soltar a voz pode ser altamente destrutivo. Pode assolar a estrada e varrer quem nela anda. É, sem dúvida, a arma com maior poder de destruição usada pelo homem.
 
- O quê, não existe arma mais mortífera do que a bomba atômica.
- Quantas explodiram, até hoje, sobre cidades?
- Bem... Hiroshima, Nagasaki...
- Quantas mais?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não desista de amar


Eu queria ser beija-flor, sempre a voar
Pra falar de norte a sul
Que não desista de amar.

Se eu fosse um arco-íris entraria no teu lar
Pra levar feixes de cores e tua vida iluminar
Se eu fosse um pensamento, à noite, iria te dizer:
Para as coisas fazerem sentido, dependem, muito mais, de você

Mas não sou pensamento, arco, muito menos sou
Sou parte de uma crise, de uma inversão de valor
Porém, existe uma saída, ou uma entrada, a te esperar
Dê uma chance ao amor e esse mundo vai mudar.

Eu queria ser beija-flor, sempre a voar
Pra falar de norte a sul
Que não desista de amar.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estudantes não sabem perguntar e tentam ridicularizar jornalistas

E aí, beleza?

Ontem à noite estive no encerramento da Primeira Semana Catarinense de Jornalismo, promovida pela Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. O palestrante foi o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sérgio Murillo de Andrade. O cerne do assunto foi a exigência, ou não, do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Até aí tudo bem, mas ocorreram algumas coisas vergonhosas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Entrevista com traficante

E aí, beleza?

Na semana passada entrevistei o traficante PC, 33 anos, em um dos morros da capital catarinense. Encontrei-o por volta das 14:30 no alto do morro. Moreno claro, 1.70 de altura, cavanhaque, cabelo cortado na máquina dois e algumas tatuagens no braço esquerdo. Bermudão do tipo surfista, chinelo de dedo, celular sem câmera e sem crédito. Falava quase o tempo todo, olhava para os lados insistentemente, na maior parte do tempo me olhava nos olhos.

Estágio para jornalista

E aí, beleza?

Pois é, no feriado não escrevi nada neste blog, depois explicarei o motivo. Mas agora a razão de escrever é outra.  Olha só o anúncio de vaga para estágio que circulou entre os acadêmicos de jornalismo de uma faculdade de Florianópolis:
 
Empresa: Revista House Mag
Tipo: Mídia impressa e On-line
Pré-requisitos: Mulher com boa redação que tenha notebook próprio, escrita e leitura em inglês nível médio ou avançado e conhecimento regular/satisfatório da linguagem técnica de música eletrônica.
Características pessoais: flexível, descolada
Período: 6 horas – seg à sex
Remuneração: A conversar
Mandar curriculum para: adm@housemag.com.br


Isso parece brincadeira, mas não é.  E sabe por que não é brincadeira? Porque esse país não é sério. Tudo bem, eu sei que você é sério, mas você é uma excessão.