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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O palavrão - Parte I

          Ei, fila da puta, atende essa porra! Calma, calma. Não aderi, de vez, a pornofonia. Também era o que faltava, começar 2010 enchendo os teus ouvidos de impropérios. Por isso explico o motivo da religiosa frase inicial: eu estava em um determinado lugar passando o final de semana chuvoso. Desculpe-me, mas não direi onde. Porem dei a dica; estava chovendo. Verão com chuva,e muita, só pode ser em Florian... De repente ouvi o pedido supracitado. Se bem que isso não é mais um pedido. É uma ordem. Pois então, passado o susto e com os cabelos no devido lugar entendi do que se tratava.



          Um rapaz havia deixado o celular há poucos metros dos meus escutadores de xote. Isso mesmo, quando o maldito tocou foi um show de vocabulário. Na hora eu parei a leitura do livro que tinha nas mãos e prestei atenção ao que aconteceria. Quer saber qual o livro que eu estava lendo? Os carrascos voluntários de Hitler – Companhia das letras. Muito bom, por sinal. Mas os palavrões desviaram minha atenção.


          O dono do celular se aproximou como se nada de mais estivesse acontecendo e atendeu a ligação. Ao desligar comentou: “Era meu chefe”. E saiu deixando a nítida impressão de que a última flor do Lácio está mesmo moribunda. O que, o senhor não sabe a quem me refiro quando digo: última flor do Lácio!? Se você, leitor, não sabe, aproveite o momento e faça uma pesquisa sobre a expressão. Não tenha dúvida será proveitoso. Depois continue a leitura do que escrevi. Mas, se você é do tipo que tem uma amizade mais aproximada com o idioma de Camões, passe para a próxima fase. Desculpe, eu quis dizer próximo parágrafo. Mais uma vez, perdão. Passe para o próximo post, que será publicado amanhã.

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