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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Carlos Lupi só tem de bobo a mão de mágico




     “Até que a morte os separe” é conversa de amor. E o amor, como já cantou o poeta, é coisa de amador. “Daqui não saio, daqui ninguém me tira” é papo de menino chorão, daquele que deita dentro de uma loja de brinquedos e chora até a mãe lhe dar o carrinho vermelho movido à pilha. Um homem, um cidadão que tem o coração calcinado por centenas e centenas de experiências, sabe a maneira correta de afirmar que não arreda o pé. Principalmente se ele está em cima de uma mina de ouro ou de diamante. O ministro do trabalho, Carlos Roberto Lupi (PDT), deu uma aula de sabedoria no quesito ficar. Não, ele não copiou Dom Pedro I e bradou às margens do Ipiranga “diga ao povo que fico”. Como uma espécie de He-Man do Planalto, sacou a mamadeira e desafiou o todo poderoso Bope: “daqui só saio abatido à bala; e tem que ser bala forte porque eu sou pesadão”. Lupi, meu filho, és um gênio. Pitágoras, Confúcio e Jesus Cristo deveriam voltar a esse mundo velho só para pedir tua bênção e escutar, pelo menos, 50 mil frases de efeito tuas. Saddan Hussein e Kadafi morreram porque não te conheceram, porque não ajoelharam-se aos teus pés e te pediram 0,0001% de tua sapiência. É assim que deve agir um sortudo como você, Lupi. Achou o tesouro, o tesouro é teu. É mete a faca em quem quiser roubar o que é teu. Ou melhor, pesadão com és, senta em cima dele. O Ministério do Trabalho é teu, gurizão, faz a farra.

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