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terça-feira, 11 de maio de 2010

Dunga não gosta de futebol bonito

          É uma pena que o técnico da Seleção Brasileira, Dunga, não tenha se espelhado em equipes vitoriosas, como a de 58. À época, a comissão técnica convocou Pelé, jogador do Santos, que tinha apenas 17 anos. Não levou o garoto para ser titular, mas o time só deslanchou quando ele entrou em campo, ao lado de Garrincha. Agora o time da Vila Belmiro tem Neimar e Ganso jogando uma barbaridade. Dunga, o zangado, desprezou o talento e o encanto dos dois. Preferiu Júlio Batista e Grafite. Mas o treinador não está, por incrível que pareça, fadado ao fracasso.



         É que, no futebol, nem sempre o melhor acaba vencendo. Basta lembrar a Grécia na Eurocopa de 2004. De repente o Brasil monta um time valente - com três volantes cinco zagueiros, um meio campista e um atacante – e vence o torneio. E, do jeito que Dunga é largo, alguns dos convocados podem se machucar e ele tenha que chamar, às pressas, os craques. Venhamos e convenhamos, amizade, esse time brasileiro será mais duro de engolir do que o de 1990. E, vale lembrar, Dunga estava naquela lástima. Mas, é fato, que em 1994 a equipe era bem parecida, Dunga também estava. Mesmo com um futebol horroroso o Brasil foi campeão. Esse é o estilo Dunga. Feio, horroroso, todavia vitorioso. O que me preocupa é que em 94 nós tínhamos  Romário e Bebeto, mas agora...

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