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sexta-feira, 19 de março de 2010

Fala sério, Valério

          Ontem à noite fui jantar em um restaurante na Avenida Beira-Mar, aqui em Floripa. O estabelecimento estava lotado. Percebi que pairava uma euforia sobre – pasme, brasiliano - quase todas as mesas. As pessoas estavam agitadas, os olhos querendo saltar das órbitas que, aquelas alturas, eram grilhões aprisionando a busca por algo sobre-humano. O zum-zum-zum era intenso. A comida nas mesas era algo de somenos importância. Os presentes estavam tão extasiados que não notariam, tenho certeza, se o Homem Aranha adentrasse o recinto para resolver uma desavença com o chefe dos garçons. Se Paulo Maluf chegasse, não levaria uma mísera vaia! Pra ser sincero, acho que até José Sarney passaria despercebido no ambiente. A não ser que ele se posicionasse entre as pessoas e a parede. Aí alguém, não tenho dúvidas, diria: “ô, de bigode, sai da frente da televisão que eu quero ver o Big Brother”.

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