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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sexo e droga na imprensa tupiniquim

          Aos nove anos começou a fumar. Pegava bitucas de cigarro do pai. Aos 12 começou usar maconha. Repetiu a quinta série três vezes e foi expulso. Cheirou cocaína todo dia por quase 10 anos – agora diz que cocaína é de direita e maconha é de esquerda, que a maconha é socializante porque todo mundo fuma o mesmo baseado.  É categórico ao dizer que nunca acreditou em Deus. Foi preso quatro vezes: “todas parecidas, por causa de baganinha no bolso... Na primeira vez, tava com dois amigos no carro, chapados. Um deles gritando pela janela. A polícia civil cercou a gente no Pacaembu, perguntou se tava com alguma coisa. Disse que não, mas encontraram. Aí tiraram minha roupa, bateram, me arrastaram pelo cabelo. Eu tinha cabelo comprido”. Aos dezoito anos se envolveu com bandidagem. No momento da vida que mais ganhou dinheiro, jogou fora com, segundo ele, mulheres e drogas – e com a família também. Afirma que não entende nada de política. Não tem patrimônio.


          Caro leitor, ou leitora, gostarias de ter um filho que aos cinquenta e quatro anos inspirasse o parágrafo acima? Recebi, há pouco, um email de um colega dizendo que o cinquentão por mim descrito é um gênio. O personagem é considerado o maior chargista do Brasil. Venhamos e convenhamos, tem muitos -  mas muitos mesmo - profissionais capacitadíssimos em várias áreas do conhecimento humano, que não precisaram de tanta lama para chegarem ao topo. Acesse o link e veja a entrevista na íntegra.

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