Memórias das Minhas Putas Tristes. Esse é o livro. Há quem diga que a obra está no topo das mais lidas pelos políticos brasileiros com idade acima dos 70 anos. Não pela reflexão que o personagem nonagenário de Garcia Marquez faz sobre a vida, e sim pelas putas. Putas tristes, putas felizes ou seja lá qual for o tipo de comportamento que apresentem. Sheid, meu cachorro, que há tempos estava fora do nosso planeta, com medo do efeito estufa, elegeu o deputado Pedro Novais como legítimo representante dos anciãos dados ao baixo meretrício. O político maranhense promoveu uma orgia em um motel da capital brasileira do reggae. “Eram vários casais, várias pessoas, e nós cobramos por casal”, explicou a gerente do estabelecimento. E acrescentou: “era um dos quartos mais caros; já que tem piscina, banheira, sauna, tudo isso”. Deputado desde 1983, ex- auditor fiscal do Tesouro Nacional e advogado, o raparigueiro botou a despesa na conta da Câmara. Vacilou.
No início do mês natalino, o Papai Noel da putaria foi indicado para assumir um ministério no governo Dilma. Aí a cueca caiu. Os inimigos políticos do piá, acostumados às “práticas republicanas” e pós-graduados em sacanagem, denunciaram, por pura inveja, o ancião da luz vermelha. Ou você, paisano, acha que só agora o delito foi descoberto? Claro que não, não é? Nossos homens públicos sabem direitinho como, quando e como roubar o erário. Na hora que resolvem ferrar um colega, é muito fácil. Tem gente dizendo que o Sr. Novaes é inocente, as putas é que são culpadas de terem seduzido o vovô maranhense. Ouvi um cidadão dizer que a festança no motel, paga com o dinheiro público, foi uma palhaçada. Aí eu sou obrigado a discordar. Por favor, senhoras e senhores, não vamos envolver Tiririca nesse mar de camisinhas.
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