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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seleção Brasileira tem futebol decadente

     O futebol apresentado pelo time da CBF é parecido com o dono da entidade - Ricardo Teixeira. A equipe e o cartola são personificações da decadência. Eu, que gosto de assistir futebol, não consegui, sequer, ver o primeiro tempo inteiro do jogo contra o México. Por volta dos trinta e cinco minutos de partida, botei uma cama nas costas e só acordei no dia seguinte. Os canarinho perdiam por um a zero. Fui dormir tendo a certeza que o placar seria o menos importante naquele amistoso. Ora, o capitão dos brasileiros era o "baladeiro de Floripa", Ronaldinho Gaúcho. O apelido do boleiro foi dado por um jornal daqui, da capital catarinense. E vamos combinar: sendo ele um jogador decadente, e ao mesmo tempo o chefe da equipe, a tal seleção também é decadente. Gente, Ronaldinho apareceu, de fato, para o futebol em 1998. Após 141 partidas pelo Grêmio de Porto Alegre, cruzou o Atlântico rumo a França - foi para o Paris Saint-Germain. De lá, transferiu-se para o Barcelona da Espanha. E teve seu auge entre os anos 2004 e 2006. E deu. 
     
     Seu principal feito vestindo aFoi idolatrado ao fazer um gol sem querer na Inglaterra, na copa de 2002. Depois de amargar a reserva no fraquíssimo time do Milan, deu uma cartada de mestre. E afirmo que foi a maior jogada dele nos últimos 5 anos. Veio jogar no Flamengo. Ele sabia, assim como seus assessores, que só jogando pelo rubronegro carioca retornaria à Seleção. Pode anotar: caso estivesse no São Paulo, Vasco ou Grêmio, jamais voltaria a vestir a camisa que Pelé consagrou. A chamada "Grande Imprensa" logo tratou de encabeçar uma campanha que levaria o flamenguista a ser protagonista do time da CBF. Ronaldinho atingiu o ápice em meados da década passada, é fato. De lá para cá, entrou em declínio. Há quem diga que "ele foi campeão carioca neste ano pelo mengão". Isso merece a mesma importância que o título conquistado pelo centroavante Zé Cocão no último campeonato de veteranos da AABB. 

     Sabe aonde vai parar uma seleção cujo dono é o acusadíssimo de corrupção Ricardo Teixeira, o motorista é o neófito Mano Menezes e o capitão é o decadente Baladeiro de Floripa? Opa, mas ganhou do México; e Ronaldinho fez um gol. Me engana que eu gosto. Espero, entretanto, que o Ganso volte. Ele, Neymar e uma penca de outros craques podem, quem sabe, dar a Teixeira, a Mano e a Ronaldinho o título de campeões mundiais.

     

Um comentário:

  1. Amigo Gile. Além de decadente, Ronaldinho é mau-caráter. O Grêmio investiu nele por mais de década e, quando estava valorizado, simplesmente virou as costas, aproveitando-se de uma brecha da Lei Pelé. O Grêmio não ganhou nada pela sua trasferência para a Europa. Claro que houve também incompetência dos dirigentes de então. Quando estava para voltar para o Brasil, promoveu um verdadeiro leilão entre vários clubes brasileiros, inclusive o Grêmio, visando a sua valorização.
    Não sou contra o profissionalismo, o que condeno é o mau-caratismo em qualquer atividade.

    Abraço.

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