Foi com palavrões e muita falta de educação que a torcida do Avaí recepcionou o treinador do Grêmio, Silas, na Ressacada, ontem à noite. O técnico havia comandado a equipe catarinense em 2008 e conduzido-a para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, aonde fez memorável campanha em 2009, ainda sob a batuta dele. No início deste ano, Silas recebeu convite da equipe gaúcha e foi se aquerenciar nos pampas. Na noite passada o time do Guga decidiu uma vaga para as quartas de final da Copa do Brasil. Contra quem, contra quem? Pois então. Quem conhece o ex-craque do São Paulo e da Seleção brasileira sabe que ele é um exemplo de atleta. Mais do que isso, de cidadão. Entretanto o futebol não combina com gestos finos.
Quando chegou à Florianópolis, para a partida contra o atual campeão de Santa Catarina, o Grêmio programou um treino no campo do Figueirense, arquirrival dos avaianos. Silas cancelou o compromisso por acreditar que estaria sendo deselegante com seu ex-clube. Um gesto nobilíssimo. Não adiantou nada. Desde a hora em que entrou no estádio da Ressacada, até a hora em que saiu, ele foi vaiado, e ouviu os maiores impropérios que um homem de bem poderia ter escutado. E teve uma besta quadrada, comentarista esportivo, que disse que a atitude da torcida foi normal. Perdoe-me a língua, mas desde quando hostilizar uma pessoa é algo normal? Desde quando aviltar um homem de bem é uma coisa corriqueira? Meu cachorro, Sheid, não é tratado dessa forma. E, se for, morderá o mal educado.
Todavia eu entendo a torcida e o comentarista. Juro, paisano, que entendo. O ambiente futebolístico está contaminado por um costume sujo. O costume de ser mal educado. Você liga a televisão para assistir uma partida e é obrigado a ouvir pachouchadas de treinadores, jogadores e torcedores. E tudo parece ser natural. O árbitro marca uma falta, e o infrator trata logo de sujar os ouvidos do apitador. Um dia desses eu fui assistir um jogo com minha esposa e tive o desprazer de sentar ao lado de um guri, que não tinha mais do que cinco anos, que não parava de pronunciar palavras obscenas. O danado fazia dueto com o pai dele. Eu fiquei a partida inteira dando bala ao pirralho. Foi a forma que encontrei para calar a boca do sujinho.
O mais grave é que esse tipo de comportamento se disseminou de tal modo que ficou banal. Feio é ser educado. Feio é agir como Silas. Feio é ser ordeiro. Bonito é fazer como a torcida do Avaí fez. Bonito é ser asqueroso. Bonito é ser grosso. Parabéns, torcida avaiana. Parabéns, comentarista esportivo. Viva a imbecilidade, viva a parvoíce, viva a estupidez.
Quando chegou à Florianópolis, para a partida contra o atual campeão de Santa Catarina, o Grêmio programou um treino no campo do Figueirense, arquirrival dos avaianos. Silas cancelou o compromisso por acreditar que estaria sendo deselegante com seu ex-clube. Um gesto nobilíssimo. Não adiantou nada. Desde a hora em que entrou no estádio da Ressacada, até a hora em que saiu, ele foi vaiado, e ouviu os maiores impropérios que um homem de bem poderia ter escutado. E teve uma besta quadrada, comentarista esportivo, que disse que a atitude da torcida foi normal. Perdoe-me a língua, mas desde quando hostilizar uma pessoa é algo normal? Desde quando aviltar um homem de bem é uma coisa corriqueira? Meu cachorro, Sheid, não é tratado dessa forma. E, se for, morderá o mal educado.
Todavia eu entendo a torcida e o comentarista. Juro, paisano, que entendo. O ambiente futebolístico está contaminado por um costume sujo. O costume de ser mal educado. Você liga a televisão para assistir uma partida e é obrigado a ouvir pachouchadas de treinadores, jogadores e torcedores. E tudo parece ser natural. O árbitro marca uma falta, e o infrator trata logo de sujar os ouvidos do apitador. Um dia desses eu fui assistir um jogo com minha esposa e tive o desprazer de sentar ao lado de um guri, que não tinha mais do que cinco anos, que não parava de pronunciar palavras obscenas. O danado fazia dueto com o pai dele. Eu fiquei a partida inteira dando bala ao pirralho. Foi a forma que encontrei para calar a boca do sujinho.
O mais grave é que esse tipo de comportamento se disseminou de tal modo que ficou banal. Feio é ser educado. Feio é agir como Silas. Feio é ser ordeiro. Bonito é fazer como a torcida do Avaí fez. Bonito é ser asqueroso. Bonito é ser grosso. Parabéns, torcida avaiana. Parabéns, comentarista esportivo. Viva a imbecilidade, viva a parvoíce, viva a estupidez.
No futebol só tem ignorante. quem joga, quem assite e quem comenta. Uma vergonnha.
ResponderExcluirA torcida do Avaí devia ter vergonha. Bando de sujos. Eles nao representam os catarinense.
ResponderExcluirFutebol é assim mesmo, o palavrão faz parte. quem nao gosta que vá ver novela ou ver desenho animado. a torcida fez certo.
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