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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A erva e o porre

Droga se não fosse tão nociva não teria esse nome
Fruto da morte em papel de seda a fim de iludir o homem
Prometendo uma viagem para um mundo abstrato
Onde tudo é permitido
Onde quimera é fato.

Na realidade essa viagem
É uma volta pro passado
Onde você vai ser vendido
Numa arena como escravo
Escravo sim, escravo do vício
Escravo sim, escravo do vício.

Tanta gente vivendo iludida
Não sabe o risco que corre
Degrada a alma e corrompe o homem
Tanto a erva como o porre
Quando passa o efeito
A realidade aí está
Tua fulga foi frustrada
E o pesadelo volta já.

Na realidade essa viagem
É uma volta pro passado
Onde você vai ser vendido
Numa arena como escravo
Escravo sim, escravo do vício
Escravo sim, escravo do vício.

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