Sabe aquela manhã de domingo nublada, em que a cama nos tenta com agrados preguiçosos? Pois é ,meu domingo começou assim. Porém, após luta intensa contra o ócio resolvi dar uma caminhada pela Avenida Beira-Mar aqui em Florianópolis. Sim, nada mais saudável que uma caminhada. Ar puro, na medida do possível, exercício físico, casais namorando, crianças a brincar e coisas do gênero. Claro, uma maravilha. Contudo, vamos aos fatos:
Abro a porta do apartamento e um cheiro péssimo adentra minhas narinas. Era o rastro de um fumante que, coitado, com o pulmão hipotecado agora perdeu também a lucidez e sai por tudo quanto é canto erguendo a bandeira da sujidade. Prendi a respiração até o elevador chegar e escapei do tentáculo pútrido do tabaco.Ufa, estou na rua.
Esqueçamos o contratempo. Exercito-me ao som das ondas e, agora cansado, resolvo sentar num banco para observar o mar. Aos meus pés vejo milhares de restos de cigarros. Minto, centenas. Aí eu perco a esportiva. Quem foi o porcalhão que fez isso? Não tem educação não? Acha que a rua é a latrina da sua casa? É, esbravejei. Quanta sujeira! E fui olhando de banco em banco, constatando que, fumar pode até ser prazeroso, mas exige uma forte dose de falta de higiene.
Se você é fumante e não concorda com este post, me ajude a mudar de opinião. Chame o maior número de nicotineiros que conhece e façam um mutirão pela cidade catando tudo que é guimba de cigarro, afinal foram vocês que sujaram. Depois me envie um email; não, milhares de amails provando que eu estou errado. Caso contrário...Agora eu fiquei encucado, será que o meu vizinho sentou num daqueles bancos?
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