O Joinvile começou a ganhar o campeonato no dia 06 de junho de 1985. E foi em São Paulo. Naquele dia nasceu Ricardo de Souza Silva. Procure, bonitão, no elenco do Avaí, qual o jogador que nasceu em 06 de junho. Nenhum. Aí está o xis da questão. Ricardo de Souza Silva tem o sobrenome brasileiríssimo e, como você sabe, o Brasil é o país do futebol. Nesse caso Ricardo tinha tudo para ser jogador, e para jogar na equipe do norte do estado catarinense. Digo mais: ele foi predestinado- como foi o profeta Jeremias – a fazer o gol do título. Quero deixar claro que o bíblico citado foi destinado previamente ao vaticínio. Não vamos confundir as coisas. Futebol é uma caixinha de surpresa que precisa, e merece, ser levado a sério. Eu já sabia que o Joinvile seria campeão mesmo antes de começar o campeonato. O Sheid, meu cachorro, acredita que o técnico joinvilense, Sérgio Ramirez, deu um nó tático no comandante avaiano. Tudo bobagem, tudo mesmo. A verdade é que o JEC fez por merecer. Toda equipe está de parabéns. Já o Avaí, precisa levantar a cabeça e pensar no próximo compromisso, onde, com certeza, irá conquistar os três pontos. Ou não foi argumentos desse naipe que você ouviu depois da partida? Vamos ao jogo de ontem.
Antes de qualquer coisa, assisti o jogo. E foi uma partida boa de ser vista. Não digo o mesmo quanto aos comentários que ouvi e li, feito por profissionais da imprensa. O parágrafo inicial do meu texto, claro, é uma alfinetada em alguns cronistas. Cada qual que apresenta uma justificativa Spielberguiana sobre o resultado do embate. Como diziam os antigos, tem coisa que é melhor ouvir do que ser surdo. O Joinvile estava jogando em casa e era natural que buscasse o gol de forma mais afoita. O time de Guga jogava “com o regulamento debaixo do braço”, feito desodorante. O juiz deixou de dar um pênalti escandaloso contra a equipe da capital – o zagueiro Émerson Nunes atirou-se nas pernas do atacante Lima. O apitador também não deu o pênalti cometido pelo goleiro do Joinvile em Medina – o goleiro Fabiano assumiu que fez a falta. Joinvile teve oportunidades, Avaí também teve. Mas a Azzura, como alguns pretensos italianos chamam o Avaí, fez o primeiro gol, e ficou a dois passos do paraíso.
O time de três cores do norte catarinense tinha – creia, amigo – uma cabeça pensante, apenas, no meio-de-campo; William. Foi exatamente ele que o técnico resolveu tirar da peleia. Deve ter sido por contusão, ou cansaço. Não disse cansaço físico, porque está implícito. A partir daí a equipe virou um bando. Sem articulação de jogadas, desorganizada e vulnerável. A equipe azul e branca tinha o jogo sob controle, e podia ter feito dois ou três com facilidade. Acontece, amigo meu. Ora, se aconteceu com o selecionado brasileiro de 82! No finalzinho do clássico veio um lance mais do que casual. Sem ter outra coisa pra fazer o atleta do Joinvile cruzou a bola na área e os zagueiros rebateram do jeito que puderam. Pra sorte do torcedor do JEC e para o azar dos “azurrinos”, Ricardinho, o predestinado, acertou uma patada e botou a bola na rede.Se alguém disser algo diferente disso, é mentira. Mentira.
Antes de qualquer coisa, assisti o jogo. E foi uma partida boa de ser vista. Não digo o mesmo quanto aos comentários que ouvi e li, feito por profissionais da imprensa. O parágrafo inicial do meu texto, claro, é uma alfinetada em alguns cronistas. Cada qual que apresenta uma justificativa Spielberguiana sobre o resultado do embate. Como diziam os antigos, tem coisa que é melhor ouvir do que ser surdo. O Joinvile estava jogando em casa e era natural que buscasse o gol de forma mais afoita. O time de Guga jogava “com o regulamento debaixo do braço”, feito desodorante. O juiz deixou de dar um pênalti escandaloso contra a equipe da capital – o zagueiro Émerson Nunes atirou-se nas pernas do atacante Lima. O apitador também não deu o pênalti cometido pelo goleiro do Joinvile em Medina – o goleiro Fabiano assumiu que fez a falta. Joinvile teve oportunidades, Avaí também teve. Mas a Azzura, como alguns pretensos italianos chamam o Avaí, fez o primeiro gol, e ficou a dois passos do paraíso.
O time de três cores do norte catarinense tinha – creia, amigo – uma cabeça pensante, apenas, no meio-de-campo; William. Foi exatamente ele que o técnico resolveu tirar da peleia. Deve ter sido por contusão, ou cansaço. Não disse cansaço físico, porque está implícito. A partir daí a equipe virou um bando. Sem articulação de jogadas, desorganizada e vulnerável. A equipe azul e branca tinha o jogo sob controle, e podia ter feito dois ou três com facilidade. Acontece, amigo meu. Ora, se aconteceu com o selecionado brasileiro de 82! No finalzinho do clássico veio um lance mais do que casual. Sem ter outra coisa pra fazer o atleta do Joinvile cruzou a bola na área e os zagueiros rebateram do jeito que puderam. Pra sorte do torcedor do JEC e para o azar dos “azurrinos”, Ricardinho, o predestinado, acertou uma patada e botou a bola na rede.Se alguém disser algo diferente disso, é mentira. Mentira.
Nota de esclarecimento: Quando me refiro ao Joinvile como time de três cores, e não tricolor, o motivo é óbvio: "Tricolor é o Fluminense; o resto é time de três cores", brincava o saudoso Nelson Rodrigues.
Salve o Joinville!
ResponderExcluirÉ um clube que tem todas as condições de crescer muito, e bem representar o futebol catarinense. Esse título pode significar a luz no caminho do JEC para as competições vindouras e, é claro, um início de recuperação no cenário brasileiro.
Oxalá!
A cidade de Joinvile merece o título e a volta do time ao primeiro escalão do futebol brasileiro.
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