Dois amigos meus estavam conversando e achei o papo interessantíssimo:
- Tu conheces alguém que esteja colecionando figurinhas da Copa do Mundo?
- Eu, cara.
- Pô, rapaz, estou com um bolo de figurinhas duplicadas para trocar.
- Ah, mas a minha coleção é virtual.
- Como assim, virtual?
- Eu tenho um álbum na internet e todo dia ganho um pacotinho com figurinhas.
- Mas não tem graça nenhuma. Como é que você vai jogar “bafo”?
Antes que alguém me insulte, não sou fissurado em colecionar figurinhas. Muito menos de homens. Menos ainda de malas. Contudo não posso esquecer que fui criança, um dia. Há quem diga que ainda sou. Tomo isso como elogio. Meu sogro costuma me chamar de menino. Acho ótimo. Sem contar que o maior homem que pisou este torrão, onde vivemos, aconselhou-me a ser como as criancinhas. Não, não estou falando de Maomé. Dalai Lama?, também não. Alan Kardec?, errou por muito. Nem foi Pelé, nem o Papa e muito menos Lula. Como essa crônica não é sobre religião, voltemos às figurinhas.