Eles chegam todos de uma vez. A fome os empurra para o cocho. Seus olhares estão atentos à comida. Feno, milho e ração são iguarias desejadíssimas. Os cabrestos e os relhos tiram-lhes qualquer hipótese de buscar alternativa. A disputa por espaço não deixa dúvida queos mais fortes comem mais. Entre cabeçadas, coices e mordidas os animais se entendem. Todos enchem a barriga. E voltam à lida. Puxam arados, carregam toras ou servem de montarias. E os dias vão passando como ponteiros de um relógio suíço. Sem variação, sem emoção, enfadonhos.
Meio dia. Hora de os funcionários desligarem seus computadores. Hora de parar o que estão fazendo. Hora de escutar o ron-ron-ron do estômago. Hora do “momento sagrado”. As repartições se esvaziam. Criaturas robotizadas se encaminham ao restaurante mais próximo. A comida está logo ali, em compartimentos previamente arrumados - pouco diferente dos cochos. Faz-se a fila. A barriga comanda as ações. O homem se bestializa. A avidez cega-lhes o entendimento. Os ponteiros dos relógios são capatazes rigorosos. Não sobra tempo nem para um “obrigado, meu Deus”. Uma hora depois de solto o rebanho está de volta. Mais forte, mais disposto, menos humano.
E não me venha dizer que estamos em franca evolução. E tem uns que afirmam, como se soubessem o que dizem, que a humanidade avançou. Nem sob o racismo de Hitler fomos tão dantescos. Nem quando forçávamos nossos semelhantes a viverem em senzalas fomos tão quasímodos. Nem quando habitávamos em cavernas e arrastávamos nossas mulheres pelas madeixas fomos tão irracionais. Somos a Geração Tecnologia. Geração Shopping Center. Geração Grife. Geração Cirurgia Plástica. Geração que não sonha. Geração que não sente. Geração Incréu. Geração Futilidade. Gente que nunca pediu que o pai, ou a mãe, lhe abençoasse. Que prefere crédito no celular.
Até acredito que evoluímos. Entretanto estamos na última palavra daquele ditado que diz: “Tudo que sobe desce”. E quando vou almoçar e encontro pessoas tratadas como gado, sou obrigado a admitir que estamos quase virando macacos, se viemos do macaco. Falta um retoquinho para regredirmos ao estágio de barro, se do barro surgimos. Mais um pouco e nos tornaremos em amebas, se dela somos oriundos.
Meio dia. Hora de os funcionários desligarem seus computadores. Hora de parar o que estão fazendo. Hora de escutar o ron-ron-ron do estômago. Hora do “momento sagrado”. As repartições se esvaziam. Criaturas robotizadas se encaminham ao restaurante mais próximo. A comida está logo ali, em compartimentos previamente arrumados - pouco diferente dos cochos. Faz-se a fila. A barriga comanda as ações. O homem se bestializa. A avidez cega-lhes o entendimento. Os ponteiros dos relógios são capatazes rigorosos. Não sobra tempo nem para um “obrigado, meu Deus”. Uma hora depois de solto o rebanho está de volta. Mais forte, mais disposto, menos humano.
E não me venha dizer que estamos em franca evolução. E tem uns que afirmam, como se soubessem o que dizem, que a humanidade avançou. Nem sob o racismo de Hitler fomos tão dantescos. Nem quando forçávamos nossos semelhantes a viverem em senzalas fomos tão quasímodos. Nem quando habitávamos em cavernas e arrastávamos nossas mulheres pelas madeixas fomos tão irracionais. Somos a Geração Tecnologia. Geração Shopping Center. Geração Grife. Geração Cirurgia Plástica. Geração que não sonha. Geração que não sente. Geração Incréu. Geração Futilidade. Gente que nunca pediu que o pai, ou a mãe, lhe abençoasse. Que prefere crédito no celular.
Até acredito que evoluímos. Entretanto estamos na última palavra daquele ditado que diz: “Tudo que sobe desce”. E quando vou almoçar e encontro pessoas tratadas como gado, sou obrigado a admitir que estamos quase virando macacos, se viemos do macaco. Falta um retoquinho para regredirmos ao estágio de barro, se do barro surgimos. Mais um pouco e nos tornaremos em amebas, se dela somos oriundos.
Qualquer semelhança não é mera coincidência...
ResponderExcluirQualquer semelhança não é mera coincidência! Tudo é altamente planejado e manipulado...
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