Os noticiários da Rede Globo estão cada vez mais apinhados de informações importantes. Tanto é que a emissora não conseguiu abordar, ontem, um crime que grassa o planeta e destrói famílias, inclusive no Brasil: a pedofilia praticada por padres católicos. Sim, porque só quem tem muita notícia para dar, deixa passar em branco algo tão gritante, e de tanto interesse do público. E a globo emudeceu. Como tenho percebido que a emissora costuma facultar longo tempo a reportagens envolvendo religiosos, achei que o Fantástico bombardearia o clero romano. Um maldoso pode dizer que, se os crimes de pedofilia envolvessem pastores evangélicos, o programa de domingo à noite da emissora disponibilizaria dois blocos; com direito a trilha sonora de filme de terror. Quero crer que não foi isso. Prefiro acreditar que faltou tempo.
Tinha coisas mais importantes a serem mostradas - como adolescentes indo assistir o show do ídolo. Há quem diga, embora eu tenha sérias dúvidas, que a Globo jamais “baterá de frente” com o poder católico, assim como não “encarou” a ditadura militar. Não, vivente, não é isso. Se fosse verdade, o jornalismo brasileiro estaria sob suspeita; mas não está. Ora, a Globo sabe o que interessa aos brasileiros. Ou você quer dizer que uma empresa tão grande não tem profissionais éticos e capazes de fazer jornalismo da mais alta qualidade? O jornalista Roberto Cabrini, ora no SBT, fez um programa, dia desses, sobre padres pedófilos em Arapiraca/Alagoas. O jornalista aproveitou que os principais veículos de comunicação do mundo estão divulgando os crimes de pedofilia praticados por padres católicos e embarcou na ideia. A Record fez o mesmo: foi a várias cidades brasileiras para relatar abusos cometidos por padres contra crianças. Mas a Globo fez diferente.
E tudo indica que fez certo. Pra que denunciar líderes católicos? Vai que um telespectador desavisado deixe de crer em Deus. Já pensaram? Não se deve tentar macular a imagem de uma instituição com quase dois mil anos de história. Ora bolas, não é porque o Vaticano condenou milhares de pessoas à fogueira – na idade média -, que ela deixou de ser divina. Não é porque sempre esteve ao lado dos governos ditadores, que ela deixou de ser democrática. Não é porque está encobrindo pedófilos, que deixará de ter o monopólio do céu. Não é porque um monsenhor “fez amor” com um coroinha no agreste de Alagoas, que perderá a santidade. Acho, inclusive, que devemos fazer um grande movimento em favor dos padres pedófilos. Eles não podem ser jogados na vala comum. São pedófilos, mas são representantes de deus. Vamos seguir o exemplo da Globo e não falar sobre pedofilia na cúpula católica. Não falemos de pedofilia praticada por padres. Não divulguemos crimes de padres.
Tinha coisas mais importantes a serem mostradas - como adolescentes indo assistir o show do ídolo. Há quem diga, embora eu tenha sérias dúvidas, que a Globo jamais “baterá de frente” com o poder católico, assim como não “encarou” a ditadura militar. Não, vivente, não é isso. Se fosse verdade, o jornalismo brasileiro estaria sob suspeita; mas não está. Ora, a Globo sabe o que interessa aos brasileiros. Ou você quer dizer que uma empresa tão grande não tem profissionais éticos e capazes de fazer jornalismo da mais alta qualidade? O jornalista Roberto Cabrini, ora no SBT, fez um programa, dia desses, sobre padres pedófilos em Arapiraca/Alagoas. O jornalista aproveitou que os principais veículos de comunicação do mundo estão divulgando os crimes de pedofilia praticados por padres católicos e embarcou na ideia. A Record fez o mesmo: foi a várias cidades brasileiras para relatar abusos cometidos por padres contra crianças. Mas a Globo fez diferente.
E tudo indica que fez certo. Pra que denunciar líderes católicos? Vai que um telespectador desavisado deixe de crer em Deus. Já pensaram? Não se deve tentar macular a imagem de uma instituição com quase dois mil anos de história. Ora bolas, não é porque o Vaticano condenou milhares de pessoas à fogueira – na idade média -, que ela deixou de ser divina. Não é porque sempre esteve ao lado dos governos ditadores, que ela deixou de ser democrática. Não é porque está encobrindo pedófilos, que deixará de ter o monopólio do céu. Não é porque um monsenhor “fez amor” com um coroinha no agreste de Alagoas, que perderá a santidade. Acho, inclusive, que devemos fazer um grande movimento em favor dos padres pedófilos. Eles não podem ser jogados na vala comum. São pedófilos, mas são representantes de deus. Vamos seguir o exemplo da Globo e não falar sobre pedofilia na cúpula católica. Não falemos de pedofilia praticada por padres. Não divulguemos crimes de padres.
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