Apenas quero corrigir a frase preconceituosa da futura jornalista, que citei ontem. Conversei com pessoas que me garantiram que a moça disse o seguinte:
"Tem aquela negrinha chata do Fantástico". Referindo-se a Glória Maria, que apresentou o programa por quase dez anos.
Segundo um amigo da estudante, que estava ao lado dela na hora do coice, ele não esperava tal atitude, tendo em vista que ela “mal abre a boca”. Daí podemos perceber o preconceito reinante no coração da catarinense. O assunto tocou tanto a jovem que ela explodiu, vomitou o que sobejava em seu interior. E o que é pior: teve apoio de muitos colegas. E vem gente dizer que o preconceito contra os negros é coisa do passado. Negativo, paisano. Ele existe, mas é velado. É dissimulado. É disfarçado. Devemos calar diante de tais posturas? Devemos permitir que grupos marginalizados continuem sob a bota dos dominadores?
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