Lembra daquele humorista que dizia: “To doido, to doido, to doido”? Pois então, ontem eu endoidei de vez. Pirei, surtei, maluquei. E sabe qual foi o motivo? Um jogo de futebol. Isso mesmo, a final do Campeonato Paulista. Saiba, gente boa, que eu caí na besteira de assistir a partida sem tirar o som da televisão. Foi a minha desgraça. Cheguei de viagem no exato momento em que o árbitro apitava o início da peleia. Deixei o volume ligado e fui ouvindo. Quando vejo futebol, costumo acionar a tecla “mute”. Ontem, porém, no afã de acompanhar o espetáculo, esqueci da mania. E você sabe como é narrador, não é? E comentarista? Meu Deus do céu! Não sei você, mas, quando ouço o que eles falam, tenho a sensação que estou acompanhando outro jogo. Ontem, entretanto, foi um terror.
No início da disputa percebi, de cara, quem venceria: o comentarista. Não, não me refiro ao duelo travado no campo. Reporto-me a guerra entre o comentarista e a língua portuguesa. Foi uma verdadeira briga de foice em um elevador sem energia. O verbo, coitado, levou uma traulitada na primeira fala do profissional. Com a bordoada recebida os guerreiros das frases foram tombando aos poucos. Adjetivos? Sobrou um. Foi usado até o encerramento da transmissão. Nosso vernáculo foi humilhado, estrangulado e retalhado pelo jornalista. Digo, jornalista, porque o Superior Tribunal Federal, considera assim. Ou seja: para o órgão, quem trabalha com informação é considerado jornalista. Juro a você, simpatia, quando pensei que meus ouvidos já estavam abarrotados de idiotia, veio o golpe final.
O cidadão disse, mais ou menos, assim: “Se o santos atacar o Santo André, vai levar o contra-ataque; é a lei da física”. Quinze cabelos meus, que estavam fracos, caíram na hora. O Sheid, meu cachorro, perdeu trinta e duas pulgas. As infelizes desapareceram sem deixar vestígios. Um Físico, amigo meu, ligou para me dizer que estava, naquele momento, criando um corrente na internet. Daquelas cheias de PowerPoint, eivadas de vírus capazes de destruir qualquer computador. A maldita seria, conforme ele, passada a todos os jornalistas esportivos do Brasil. Confesso que fiquei desorientado, quando escutei a sentença do comentarista. A lei da física! Acabei de enviar um email ao verborrágico. Citei para ele a lei número 725 da física, que diz: “Um ouvido não pode, sob hipótese alguma, assumir a nobilíssima função de um penico”.
No início da disputa percebi, de cara, quem venceria: o comentarista. Não, não me refiro ao duelo travado no campo. Reporto-me a guerra entre o comentarista e a língua portuguesa. Foi uma verdadeira briga de foice em um elevador sem energia. O verbo, coitado, levou uma traulitada na primeira fala do profissional. Com a bordoada recebida os guerreiros das frases foram tombando aos poucos. Adjetivos? Sobrou um. Foi usado até o encerramento da transmissão. Nosso vernáculo foi humilhado, estrangulado e retalhado pelo jornalista. Digo, jornalista, porque o Superior Tribunal Federal, considera assim. Ou seja: para o órgão, quem trabalha com informação é considerado jornalista. Juro a você, simpatia, quando pensei que meus ouvidos já estavam abarrotados de idiotia, veio o golpe final.
O cidadão disse, mais ou menos, assim: “Se o santos atacar o Santo André, vai levar o contra-ataque; é a lei da física”. Quinze cabelos meus, que estavam fracos, caíram na hora. O Sheid, meu cachorro, perdeu trinta e duas pulgas. As infelizes desapareceram sem deixar vestígios. Um Físico, amigo meu, ligou para me dizer que estava, naquele momento, criando um corrente na internet. Daquelas cheias de PowerPoint, eivadas de vírus capazes de destruir qualquer computador. A maldita seria, conforme ele, passada a todos os jornalistas esportivos do Brasil. Confesso que fiquei desorientado, quando escutei a sentença do comentarista. A lei da física! Acabei de enviar um email ao verborrágico. Citei para ele a lei número 725 da física, que diz: “Um ouvido não pode, sob hipótese alguma, assumir a nobilíssima função de um penico”.
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