Um colega meu foi preso próximo as pirâmides do Egito no último dia 18. O que ele estava fazendo lá? Ele é representante de uma empresa de turismo egípcia. Estava com dois turistas. Sei que não é nada engraçado ficar sob custódia dos verdugos egípcios, mesmo assim usarei uma piada para explicar o acontecido.
Duas horas da manhã. Toca o telefone. A voz apavorada no outro lado da linha suplica: - Oi, Arnaldo. Aqui é o Antenor. Fui preso, cara. Podes vir aqui me soltar? - Arnaldo, advogado criminalista, pergunta: - Por que te prenderam, rapaz? – Por nada, Arnaldo. Eu não fiz nada. – Arnaldo arremata: - Pois então não vou. Se estão prendendo quem não fez nada, é capaz de me prenderem também.
A pergunta que não quer calar é: porque a polícia egípcia prendeu Dagnaldo Pinheiro? Respondo: porque ele é cristão e tinha, no carro dele, material cristão. Os egípcios detestam, mas detestam mesmo, a propaganda cristã em seu país. Carregar um bíblia, para eles, é fazer proselitismo. Prenderam Dagnaldo. Eu pergunto: se ele é cristão devria estar portando o que? Uma revista de pornografia? Uma amiga minha que mora no Egito, Heloiza Hefzibá, entrou em contato comigo e me contou detalhes sobre a situação religiosa da nação dos faraós. A intolerância religiosa é tão forte que a pessoa passa a ser procurada pela polícia se escrever, na internet, palavras que tenham ligação com o cristianismo. Os mecanismos de rastreamento da polícia secreta acompanham o navegar da população 24 horas por dia. Além de neura é hipocrisia.
Se você, leitor, pretende ir ao Egito, não receberá restrição alguma sobre prática religiosa. No site da embaixada egípcia no Brasil não há nada que se refira à religião. Nos formulários para passaporte eles nem perguntam a religião dos turistas. Mas ao chegar às terras das pirâmides a situação é outra. Com medo de que alguns habitantes mudem de religião, eles proíbem qualquer vestígio de cristianismo. Venhamos e convenhamos, ser fundamentalista não é crime. Crime é fingir ser o que não é. E o governo egípcio tem a cara-de-pau de criticar outros países que discriminam os mulçumanos.
Duas horas da manhã. Toca o telefone. A voz apavorada no outro lado da linha suplica: - Oi, Arnaldo. Aqui é o Antenor. Fui preso, cara. Podes vir aqui me soltar? - Arnaldo, advogado criminalista, pergunta: - Por que te prenderam, rapaz? – Por nada, Arnaldo. Eu não fiz nada. – Arnaldo arremata: - Pois então não vou. Se estão prendendo quem não fez nada, é capaz de me prenderem também.
A pergunta que não quer calar é: porque a polícia egípcia prendeu Dagnaldo Pinheiro? Respondo: porque ele é cristão e tinha, no carro dele, material cristão. Os egípcios detestam, mas detestam mesmo, a propaganda cristã em seu país. Carregar um bíblia, para eles, é fazer proselitismo. Prenderam Dagnaldo. Eu pergunto: se ele é cristão devria estar portando o que? Uma revista de pornografia? Uma amiga minha que mora no Egito, Heloiza Hefzibá, entrou em contato comigo e me contou detalhes sobre a situação religiosa da nação dos faraós. A intolerância religiosa é tão forte que a pessoa passa a ser procurada pela polícia se escrever, na internet, palavras que tenham ligação com o cristianismo. Os mecanismos de rastreamento da polícia secreta acompanham o navegar da população 24 horas por dia. Além de neura é hipocrisia.
Se você, leitor, pretende ir ao Egito, não receberá restrição alguma sobre prática religiosa. No site da embaixada egípcia no Brasil não há nada que se refira à religião. Nos formulários para passaporte eles nem perguntam a religião dos turistas. Mas ao chegar às terras das pirâmides a situação é outra. Com medo de que alguns habitantes mudem de religião, eles proíbem qualquer vestígio de cristianismo. Venhamos e convenhamos, ser fundamentalista não é crime. Crime é fingir ser o que não é. E o governo egípcio tem a cara-de-pau de criticar outros países que discriminam os mulçumanos.
A embaixada brasileira no Cairo está pressionando para que Dagnaldo seja solto. Estarei acompanhando os últimos acontecimentos no Cairo e assim que nosso patrício for solto darei a notícia.
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