Ah, se eu pudesse voar...
Voaria para bem longe.
Fugiria do Brasil.
Fugiria dos deputados, dos prefeitos e do vereador que os traiu.
Daria adeus ao ministro do turismo.
Aquele da orgia no motel.
Iria trabalhar para o Julien Assange.
Mesmo que para isso eu tivesse que fugir das gangues.
Imagino-me livre desse cabaré.
Que graças à gente de bem como o Sarney está em pé.
Vejo-me dando adeus a essa TV imunda.
Que tem como ponto forte o Pânico, a novela e a bunda.
Ruas alagadas, nunca mais.
Ladrão saindo pelo ladrão, jamais.
Passaria uns dias na Itália.
Na Itália, não, pois rima com canalha.
E Berlusoni se esconde por lá.
Pense num rapaz desmoralizado.
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