Tem certos textos que merecem um bater de palmas. Não me refiro, evidentemente, àqueles vômitos recitados na televisão disfarçados de telejornalismo. Muito menos aos escritos encomendados que circulam pelos chamados grande jornais brasileiros. Como dizia o saudoso filósofo da favela, Bezerra da Silva, "é tudo grupo". Simpatia, o que é bom fica guardado. Não sai por aí desfilando em carro aberto, feito time de futebol quando ganha um campeonato. O bom, camarada, está sempre jogado fora da estrada. Falta-lhe combustível. Não porque lhe escasseie a grana para abastecer, não. São parcos os frentistas capazes de injetar gasosa no tanque do bom. "Ué, Gile, que mistura é essa de carro e texto?", vossa excelência pode estar me perguntando. É que às vezes me deparo com jazidas quase que inexploradas de qualidade textual. Você já ouviu falar no "letras da torre"? Não? O Jornal Nacional você conhece, não é? Faz favor, colega, dá uma lida neste texto e veja se, de fato, o que é bom não está guardado: http://letrasdatorre.blogspot.com/2011/10/1984-da-ficcao-de-george-orwell.htmlhttp://letrasdatorre.blogspot.com/2011/10/1984-da-ficcao-de-george-orwell.html
Gilead; gratíssimo pelas tuas palavras. Elas confortam e alentam.
ResponderExcluirMas na verdade tenho procurado aprender com quem realmente sabe da arte, dentre os quais te inseres com méritos.
Obrigado, amigo. Um abraço.