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quinta-feira, 18 de março de 2010

Zenete, querida, pega leve

         Encontrava-se vosso escriba – eu, no caso - dirigindo pela BR-282, acesso a Florianópolis, quando foi ultrapassado por um caminhão-baú. O monstrengo fez a ultrapassagem e seguiu pela faixa da esquerda passando por tudo e por todos. Fiquei prestando atenção naquele Nigel Mansell versão verde e amarela e percebi que o bonitão começou a ziguezaguear feito cobra na areia quente. Ele balançava de um lado para o outro como se fosse jogar o trambolho motorizado para cima do veículo ao lado. Ninguém sabia o que o mequetrefe intencionava. A fila da direita estava coesa, com os carros quase colados uns nos outros. Só então percebi uma saída para a marginal. Os motoristas que estavam na minha frente frearam bruscamente e o maledeto deu uma guinada para a direita. O desmiolado fez uma mágica no asfalto e conseguiu sair da BR, acessando a via lateral. Dei uma última olhada no baú e li: Zenete.

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