“Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor”.
Amigos e amigas, a verdade acima foi dita há quase três mil anos. Pasme, gente boa, quase três mil anos. Ou seja, não é de hoje que o dinheiro acoberta seus donos. Talvez em nossos dias, com tantos discursos politicamente corretos, as verdades são mais escamoteadas. Desde que o homem vivia na caverna, quem mandava era quem tinha a força. Depois que criaram o dinheiro, a força tornou-se esposa dele. E andam de mãos dadas. Nunca vi união tão sólida. Onde está um, o outro tá colado. Feito zagueiro marcando Romário. Não dá folga. E as pessoas seguem a tresloucada busca pelo “faz-me rir”. E vale ressaltar que nessa caçada muitos perdem a visão. Alguns perdem a cabeça. Outros perdem a dignidade. Nesse ponto o dinheiro difere da sabedoria.
Ontem o piloto brasileiro Felipe Massa mostrou o que o dinheiro pode fazer com um ser humano. Ora, paisano, o sonho de um corredor de Fórmula-1 é chegar em primeiro. E era isso que Massa estava conseguindo. De repente recebeu ordens para deixar o companheiro de equipe ultrapassá-lo. Deixou. Quem teve mais importância para o Felipe, a vitória ou o dinheiro? Se ele não permitisse a manobra poderia, e certamente aconteceria, perder o emprego. Foi o que Rubens Barrichello fez durante vários anos, quando também atuava pela Ferrari. Em suma: dane-se a vitória, interessa-me o dinheiro.
E eles ficam de bolsos cheios. E quando passam nas ruas são venerados como se fossem deuses. São tratados como celebridades – e, de fato, são. Estão sob a frondosa folhagem do dinheiro. Mas não têm vida. São espectros de gente. Não são gente.
Ontem o piloto brasileiro Felipe Massa mostrou o que o dinheiro pode fazer com um ser humano. Ora, paisano, o sonho de um corredor de Fórmula-1 é chegar em primeiro. E era isso que Massa estava conseguindo. De repente recebeu ordens para deixar o companheiro de equipe ultrapassá-lo. Deixou. Quem teve mais importância para o Felipe, a vitória ou o dinheiro? Se ele não permitisse a manobra poderia, e certamente aconteceria, perder o emprego. Foi o que Rubens Barrichello fez durante vários anos, quando também atuava pela Ferrari. Em suma: dane-se a vitória, interessa-me o dinheiro.
E eles ficam de bolsos cheios. E quando passam nas ruas são venerados como se fossem deuses. São tratados como celebridades – e, de fato, são. Estão sob a frondosa folhagem do dinheiro. Mas não têm vida. São espectros de gente. Não são gente.
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