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terça-feira, 6 de julho de 2010

Por trás da Seleção Brasileira

          Hoje eu torci pelo Uruguai. Torci torcendo. Roendo as unhas. Mentira, não roeria minhas unhas por causa de onze homens de cada lado, brigando por uma bola, como diz sabiamente dona Margarida Maurício. Desejei intensamente que a Celeste Olímpica, como é conhecida a seleção uruguaia, vencesse a favorita Holanda. E, venhamos e convenhamos, se não fosse a arbitragem o time holandês teria corrido sérios riscos de retornar hoje mesmo para Amsterdã. Certo mesmo é que vibrei com os gols do último representante da América do Sul na copa. E, admito, vibrei como não o fiz pela seleção de Dunga. E não pense que  deixei de torcer  pelo Brasil por causa do zangado treinador. Não; não torci porque entendo que o time que ele treinava não era, nem de longe, um legítimo representante do meu país. Era o time da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. O time de Ricardo Teixeira, presidente da entidade. Você sabe, paisano, que tipo de pessoa jurídica é a CBF? Sabe como ela é gerida por Teixeira? Se tens interesse em começar a descobrir o que está por trás da “Seleção Brasileira”, recomendo a leitura de uma síntese do relatório da CPI do futebol, feito pela Câmara dos deputados. Depois me diz por quem você torceu nessa copa. Aqui está o link: 


Antes de ler lembre-se que o conhecimento cobra um preço muito alto.

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