Vamos poupar o tempo de quem não gosta de futebol. Sim, porque esta crônica será sobre o esporte que tem o Ganso como nome supremo. E se você acha que Ganso é coisa de jogo do bicho, tchau, nos encontraremos amanhã. Se você pensa que entende de bola, e não concorda que o camisa 10 do Santos é o melhor do mundo, lamento, és um sem visão. O paraense é, pelo menos, 14 vezes superior ao Messi. Espera, as próximas três copas tratarão de provar minha sapiência futebolística. Sem bolodórios, vamos ao que interessa. Quarta-feira é dia de bola na rede. Tudo bem que as principais partidas começam quase a meia-noite, mas fazer o quê, são coisas da televisão.
O Fluminense precisava vencer o América do México para continuar vivo na Libertadores. O Paulista era a pedra no meio do caminho de Rogério Ceni. E o Concórdia, hem, desesperado para não ser rebaixado, estava sedento de vitória. Mas o Figueirense fez logo um a zero com um golaço de Reinaldo, aquele mesmo que jogou no Botafogo. E o Fluzão, meu deus do céu, que papelão. “Ora, ora, Digão, que bobeira né?” O goleiro são-paulino deu rebote e teve que buscar a bola no fundo da rede. O Concórdia tratou de virar o jogo ainda no primeiro tempo. A torcida do oeste foi ao delírio com o segundo gol do time. By, by, Figueira, deu pra ti.
O Fluminense contou com a ajuda dos Bandeiras para não ser humilhado. Contou também com o talento de Deco. O São Paulo buscava o empate, o América se defendia e o Figueirense estrebuchava. Rogério Ceni não estava nas melhores noites e o Figueirense foi derrotado. Mesmo com a fraca atuação de Conca, o Paulista ganhou. 502, 510 e 512. Os canais se alternavam e os placares borbulhavam. Já era quase quinta-feira, quando a rodada teve fim. O Fluminense provou que mesmo com Digão na zaga, pode vencer. E cá pra nós, o pé frio era mesmo o Murici. Já o Figueira de Jorginho, que fiasco. Futebol na televisão é isso.
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